Hoje fiquei sabendo da morte de uma estimada amiga. No momento não soube o que realmente senti, mas foi algo diferente, como se muitas das coisas que vivi não fizessem mais sentido diante de tal notícia.
Durante séculos vemos na morte uma figura destruidora, que por onde passa deixa um rastro de dor e sofrimento. Por um bom tempo eu também acreditava nisso, até chegar a conclusão de que a consciência da morte nos faz viver intensamente.
Podemos viver todos os nossos dias acreditando que temos tudo, que somos felizes, que já temos o suficiente e que não precisamos de mais nada da vida. Mas se tivermos a consciência da morte, se a virmos como uma amiga e não como vilã poderemos ser Reis do nosso Reino, viveremos em plenitude e, enfim, entenderemos o que é realmente viver.
Para a mulher que soube aguentar tudo o que a vida lhe impunha sem reclamar.
Para a mulher que sorriu quando estava triste, que venceu quando todos já acreditavam em sua derrota.
Para a mulher que levou alegria a todos, que colocou dentro de cada um de nós o gosto da felicidade.
Para a mulher que reacendeu a esperança no meio das trevas, que trouxe luz a todos nós e que agora leva luz ao reino dos céus.
Obrigado por tudo Lidce, pelo carinho, pelo amor e por algo que jamais esquecerei:A BELEZA DE SER HUMANO!
OBS: No momento de sua morte, Lidce recebeu a visita de dois anjos, um deles era seu filho e o outro alguém que sempre a amou. Levanram-na para perto de Deus, onde está aprendendo e evoluindo para voltar em sua próxima reencarnação.
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